sábado, 5 de maio de 2012

Reportagens Online

Filosofia e história ajudam a entender cotidiano e comportamento DANIELA FALCÃO da Folha de S.Paulo O estudante Rafael Rogara, 17, a dona de brechó Denise Pini, 50, e o médico pernambucano Mozart Cabral, 42, vivem em mundos completamente diferentes. Mas os três reservam pelo menos uma noite por mês para tentar entender o que está por trás de sentimentos tão díspares quanto coragem, desejo e medo da morte. Com a ajuda de filósofos e historiadores, buscam decifrar o sentido dos acontecimentos cotidianos para viver melhor. Depois de ficar por mais de três séculos relegada ao papel de figurante na vida cotidiana do homem comum, a filosofia volta a ser discutida informalmente em lugares públicos e até consultórios, graças a um grupo de perfil tão variado quanto o de Denise, Rafael e Mozart. "Há um "revival" da reflexão filosófica. Entre os séculos 15 e 18, ela sofreu um exílio em função do mundo prático que a física trouxe. Mas a supervalorização deste mundo gerou nas pessoas comuns um vazio existencial que só a filosofia pode ajudar a preencher porque as explicações técnico-científicas não são mais suficientes", afirma o filósofo e colunista da Folha Mario Sergio Cortella. A parte mais visível deste "revival" são os cafés filosóficos, invenção parisiense do início da década passada que pipocou pelos cinco continentes a partir de 95 e floresceu no Brasil nos últimos quatro anos. Abertos a pessoas de todas as idades que não precisam ter formação filosófica, os cerca de 230 cafés espalhados pelo mundo (mais da metade deles na França) viraram um espaço para debater questões cotidianas à luz da filosofia, como faziam os gregos há mais de 2.000 anos. "As reuniões nos cafés são exercícios da cidadania. A reflexão filosófica sobre o que está por trás de acontecimentos diários que parecem banais desestabiliza preconceitos e aumenta a capacidade dos participantes de avaliar adequadamente os acontecimentos", diz a professora de filosofia da USP Olgária Matos. Apesar de nascida em praça pública, a filosofia afastou-se de suas origens e ficou restrita a iniciados, confinada aos muros da academia. "A filosofia era diálogo e discussão a céu aberto, em praça pública, sobre a justa vida e o bem-viver. Era o exercício da busca da harmonia consigo mesmo e da concórdia na cidade", afirma Matos, pioneira nas iniciativas pela popularização da filosofia no Brasil. Outra face deste "revival" são as tentativas de usar a filosofia para curar depressão, ansiedade e outros problemas emocionais até hoje tratados exclusivamente por psicanalistas e psiquiatras. Chamada no Brasil de filosofia clínica, a prática ainda é vista com desconfiança até por alguns filósofos, mas não pára de crescer. O filósofo gaúcho Lúcio Packter fundou há sete anos, em Porto Alegre, o primeiro instituto que treina filósofos para a prática clínica. Hoje, há filiais em mais 12 Estados. Só em São Paulo, 80 filósofos já passaram pelo curso de Packter. "Passo a maior parte do meu tempo viajando de norte a sul do país para dar palestras sobre uso da filosofia clínica", diz Packter, que, na semana passada, conversou com a reportagem, por telefone, do Maranhão, Piauí e Ceará. Apesar de não aceitarem como clientes portadores de distúrbios comportamentais graves, os filósofos clínicos são criticados pela falta de habilitação para diagnosticar graus de distúrbio. Polêmica à parte, os motivos do crescimento da filosofia clínica são os mesmos que explicam a multiplicação dos cafés filôs: insatisfação e inquietude crescentes geradas pela dificuldade em compreender o sentido de acontecimentos cotidianos. "A abordagem estritamente racional e pragmática não dá conta de responder a uma série de questões. O mundo tecno-científico lida com o como as coisas acontecem, enquanto a filosofia e a religião lidam com o porquê", diz Cortella. O fenômeno que provocou o "revival" da filosofia é o mesmo que levou ao boom da auto-ajuda e da nova religiosidade e que transformou o livro "O Mundo de Sofia", do norueguês Jostein Gaarder, em um dos maiores sucessos editorias de todos os tempos. "Em uma época em que a felicidade é sinônimo de consumo de bens materiais, em que a política encontra-se separada da economia e que tudo passa por uma decisão técnica, a noção de sociedade civil se apaga. E a filosofia aparece para restaurar o sentimento de cidadania", diz Matos. Para Heraldo Tovani, organizador do projeto Filosofia no Cotidiano, da Prefeitura de Santo André (Grande São Paulo), a filosofia está se popularizando porque traz "algumas luzes de reflexão" ao mar de "cotidiano nonsense". "Não falta só ética, falta estética. Precisa-se, neste momento, de filosofia no cotidiano e de muito cotidiano na filosofia", diz Tovani. Viver melhor A filosofia ajuda a viver melhor porque desperta a interrogação, aprofunda a reflexão, pesquisa motivos ocultos e reinterpreta fatos, ridicularizando justificativas aparentes ou falsas. "Diante de afirmações dogmáticas, a filosofia introduz a dúvida. Ela é um exercício de vigilância crítica", diz o filósofo Israel Alexandria, um dos mentores do Café.filosófico, versão soteropolitana do Café des Phares -o "pai" dos cafés filôs. Além de reunir pessoas de várias profissões, os cafés filosóficos brasileiros conseguiram atrair adolescentes, profissionais que poderiam ser seus pais e aposentados que poderiam ser avós. Aos 17 anos, Rafael Rogara é um dos mais jovens frequentadores do Filosofia no Cotidiano. O mais velho tem 84. "Achávamos que a maioria do público ficaria na faixa dos 40, 50 anos. O grande número de adolescentes e jovens adultos foi uma agradável surpresa", conta Tovani. Na primeira edição do café de Santo André, 65% do público tinha menos de 40 anos. O interesse dos jovens pela filosofia pode surpreender hoje, mas era propagado desde a Grécia Antiga. No século 4 a.C., o filósofo grego Epicuro já dizia que "ninguém é pouco nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma". Segundo ele, "quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz". A falta de tempo livre imposta pela correria do mundo moderno tampouco deve se tornar motivo que impeça a reflexão. "A falta de tempo não é uma armadilha à prática da filosofia. Ao contrário, por viverem correndo, as pessoas querem fazer algo relevante com o pouco tempo livre que lhes resta", diz Cortella. Depoimentos "Diante de afirmações dogmáticas, a filosofia introduz a dúvida. É um exercício de vigilância crítica" Israel Alexandria, filósofo "A falta de tempo não é uma armadilha à prática da filosofia. Ao contrário, por viverem correndo, as pessoas querem fazer algo relevante com o pouco tempo livre que lhes resta" Mario Sergio Cortella, filósofo e colunista da Folha "Não falta só ética, falta estética. Precisa-se, neste momento, de filosofia no cotidiano e de muito cotidiano na filosofia" Heraldo Tovani, organizador do projeto Filosofia & Cotidiano, da Prefeitura de Santo André (Grande São Paulo) Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u173.shtml

Vídeo Aula.

Estudo do meio.

Tema: Excursão Histórica à Marechal de Deodoro. Sendo Marechal Deodoro uma cidade de altíssimo valor histórico, torna-se inpresindível à visitação da referida cidade para a compreenssão das vivênciais culturais cotidianas. O estudo tem por finalidade inserir o alunado no local de estudo para refletir sobre a realidade histórica da cidade, bem como criar uma consciência de preservação do patrimônio socio-cultural da cidade. No local a ser visitado será estudado os locais históricos, seu acervo cultural (cultura material e imaterial), e sua relação com as práticas cotidianas da comunidade. Previamente devemos ter noções sobre a região, e tal tarefa será feita por meio de livros, de pesquisas na internet, de imagens da localidade, etc. Os registros serão feitos por meio de imagens, utilizaremos máquinas fotográficas e filmadoras. Buscaremos registrar o patrimônio material da cidade. Será cobrado do aluno para a avaliação da referida excursão, a apresentação de trabalhos sobre àquilo que foi estudado e refletido sobre as impressões deixadas pelo passeio na cidade histórico de Marechal Deodoro.

Portal do Professor.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?selec Título: Canudos e Contestado: guerras de Deus e do Diabo: parte 1 [Brasil 500 anos: o Brasil-República na TV] Tipo do recurso: Vídeo Objetivo: Oferecer aos alunos, de forma interativa, conhecimentos sobre a Guerra de Canudos Descrição do recurso: Episódio do programa Brasil 500 anos: o Brasil-República na TV, exibido pela TV Escola. Aborda aspectos referentes aos períodos históricos do Brasil, como a Guerra de Canudos. Aponta os motivos que desencadearam essa guerra e apresenta o seu principal líder. Através do teatro de bonecos, aproxima a história dos alunos, de forma interativa Observação: Duração: 8 min Componente Curricular: Educação Superior::Ciências Humanas::História Tema: Educação Superior::Ciências Humanas::História::História do Brasil República Autor(es): Brasil. Ministério da Educação (MEC) Idioma: Português (pt) País: Brasil (br) Fonte do recurso: Ministério da Educação, Portal Domínio Público t_action=&co_obra=20505
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/8521

sábado, 28 de abril de 2012

Plano de Curso.

PLANO DE CURSO

Sábado, 28 de abril de 2012.

IDENTIFICAÇÃO:
Instituição: FAHIMA – Faculdade de História de Maceió.
Curso: Licenciatura em História
Disciplina: Teoria e Métodos da História
Professor: Marcos Júlio
Titulação: Doutor
Semestre: 2° semestre / 3° ano
Período: Noturno
Carga horária: Semanal: 04 / Semestral: 80 / Anual.
EMENTA:
Estudo da Filosofia e Teoria da História. Ideologia e hegemonia: o indivíduo na história. Memória e poder. Evolução do pensamento historiográfico, da Antiguidade ao Mundo Moderno (Projeto Político Pedagógico Curso de História – Licenciatura/ FAHIMA).
OBJETIVOS:
Introduzir os temas do estudo da Filosofia e da Teoria da História através da reflexão sobre a evolução da historiografia da Antiguidade aos “Tempos Modernos”.
METODOLOGIA:
o Aulas expositivas;
o Apresentação de vídeos;
o Seminários;
o Analise de textos.
o Debates em grupo em sala de aula.

RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS:
• Notebook;
• Data Show (Projetor);
Textos impressos.
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM:
o Avaliação teórica com testes objetivos;
o Seminários;
o Provas escritas;
o Trabalhos em grupo.

Referências Bibliográficas:

ARIÉS, Philippe. O tempo na História. Rio de Janeiro. Ed. Francisco Alves, 1989.
BLOCH, Marc. Introducción a La Historia. Breviários. México: Fondo de Cultura Económica, 2000.
BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a História. São Paulo: Editora Perspectiva, 1969.
BURKE, Peter. O que é História Cultural? 2ª edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
BURKE, Peter. História e Teoria Social. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. (orgs.) Domínios da História: Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997, 21ª reimpressão.
CROCE, Benedetto. Theory and History of Historiography. London: George G. Harper & Co.Ltd. Primeira edição 1921. Digitalizado.
CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.
HEGEL, Georg Wilhem Friedrich. A Razão na História: uma introdução geral à Filosofia da História. São Paulo: Centauro, 2001.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. A ideologia Alemã. Edição eletrônica.
REIS, José Carlos. O desafio historiográfico. FGV de Bolso 13, Série História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

históriadevida:inclusão digital.

1.     Atividade 1 - História de vida: inclusão digital.
O processo de inclusão teve início nos anos 2000, quando iniciamos um curso de informática na Adefal. Os medos que foram surgindo foram os medos de qualquer principiante numa nova realidade. A expectativa é que dominando a nova tecnologia tivéssemos acesso ao mercado de trabalho, como também a confecção de trabalhos escolares e acadêmicos. O mundo digital significa uma nova abertura ao conhecimento e as novas realidades. Consiste numa revolução na transmissão do conhecimento em nível global. O despertar do interesse veio da necessidade nessa nova esfera da realidade que é o mundo digital. Como também, compreender essa nova marcha da humanidade. A grande significação na utilização dessa nova ferramenta é a utilização de imagens e sons que permite transmissão do conhecimento, estimulando uma nova percepção do real. A maior dificuldade encontrada foi à experiência do “novo”, como também por se tratar de tecnologia importada. Quase não tínhamos nenhuma intimidade com a TIC, tivemos que adquiri-la pela própria demanda de necessidade que foi gerada pelo campo profissional e a vida acadêmica. O contato com a TIC proporcionou nossa inclusão no mundo digital e global. As novas tecnologias democratizaram o conhecimento facilitando à nossa compreensão através de ferramentas como: sites de busca, redes sociais livros digitalizados promovendo um aprendizado mais amplo que não mais depende dos métodos tradicionais.